O prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) anunciou em suas redes que Belém será a primeira capital do Brasil a vacinar todo o grupo de risco etário para coronavírus: pessoas com 60 anos ou mais. O calendário da vacinação já foi divulgado nas redes e a notícia foi confirmada logo após o governador Helder Barbalho (MDB) garantir a chegada dos lotes restantes.
A prefeitura do PSOL tem se destacado no combate à pandemia diante da gestão caótica que assistimos na maior parte do país. Com a campanha "Belém Vacinada", a prefeitura organiza a vacinação, presta conta dos dados sobre covid à sociedade e também realiza campanhas de conscientização sobre a importância da vacinação e das medidas de proteção: máscara, álcool gel e distanciamento social.
Mais ônibus e fiscalização para reduzir aglomeração
Belém também foi uma das raras cidades que aumentou a frota de ônibus nas ruas, como forma de reduzir as aglomerações nos transportes públicos. No dia 9 de março a Secretaria de Mobilidade Urbana - SeMob anunciou o aumento no número de veículos no sistema BRT e mobilizou servidores para orientar a população a manter o distanciamento social nas estações. A prefeitura também organizou esquetes teatrais nos pontos de ônibus como forma de aumentar a conscientização da população sobre a gravidade da crise que estamos enfrentando.
Lockdown em toda região metropolitana
Belém e sua região metropolitana também foram um dos poucos lugares do Brasil que adotaram o lockdown como forma de frear o contágio por coronavírus nessa nova alta de casos e mortes. Após articulação do prefeito do PSOL com o governador e demais prefeitos dos municípios do entorno, a região entrou suspendeu todas as suas atividades não essenciais no dia 15 de março e seguirá até o dia 29, com a prorrogação informada em coletiva das autoridades públicas.
Bora Belém, programa de renda mínima
Como forma de auxiliar a população mais pobre neste período em que não poderá trabalhar, a prefeitura de Belém criou um programa de auxílio emergencial chamado "Bora Belém", benefício de até R$ 450,00 que pode ser acumulado com outros benefícios do estado ou da união. Mesmo com um potencial orçamentário muito inferior ao do governo federal, Belém paga hoje um auxílio para sua população de valor superior aos R$ 250 proposto por Bolsonaro.
Enquanto em grande parte do Brasil, prefeito e governadores seguem a política genocida do presidente de não se engajar nas medidas de proteção e forçar os trabalhadores a morrerem buscando sustento na rua, sem auxílio emergencial, no meio de uma pandemia, Belém prova que existe outra forma de fazer política. É possível conduzir uma crise sanitária respeitando a ciência, protegendo sua população e, principalmente, salvando vidas. Lucro nenhum vale o choro e a dor de familiares e amigos que perdem seus amores para sempre.
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