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A CCR informou nesta semana a redução na oferta de barcas na Baía de Guanabara a partir do dia 1º de novembro. As medidas vão prejudicar cerca de 700 passageiros diários da Ilha do Governador, que ficarão sem o serviço entre 9h20 e 17h30, e mais de 200 passageiros diários de Charitas, sem o serviço das 12h às 16h. Na estação Araribóia, os intervalos vão aumentar de meia hora pra 1h nos finais de semana e feriados. Os horários das barcas para Cocotá serão reduzidos de 10 para apenas 3 opções.
Essas medidas não estavam previstas no contrato e foram autorizadas pelo governo Pezão/Dornelles (PMDB) através da Secretaria Estadual de Transportes (SETRANS), que comprou quatro barcas e deu subsídios de R$ 123 milhões nos últimos seis anos, com o fito de reduzir em R$ 10 milhões por ano as despesas da CCR Barcas. Um ato contra a redução das linhas das barcas está sendo chamado para o dia 27 de outubro (quinta) às 17:00h na praça XV (Rio de Janeiro).
Flavio Serafini (PSOL), presidente da Frente Parlamentar do Transporte Aquaviário, propôs entre suas iniciativas a redução da passagem do Catamarã Charitas, além de propor um plebiscito para determinar a gestão do transporte, além de diversas diligências nas estações já construídas e possíveis construções, como a de São Gonçalo. Com está lamentável novidade, irá atuar para que os usuários do transporte não sejam prejudicados. O deputado Flavio Serafini também protestou essa semana na Assembleia Legislativa contra o corte no serviço das barcas, seu discurso pode ser assistido acessando o link do vídeo em sua página nas redes sociais.